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REVISÃO COMPLETA NO MOTOR


1. O QUE É O MOTOR DO CARRO?

O sistema de motorização é composto por todos os componentes do motor. Sua principal função é transformar a energia térmica, da queima do combustível, em energia mecânica, o movimento do carro. Quatro subsistemas - injeção eletrônica e abastecimento, ignição, lubrificação e arrefecimento - permitem que a isso ocorra de forma eficiente.


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Qual a importância do torque do motor do carro?
A importância do motor está no conceito de torque. O torque é o trabalho realizado, a força aplicada que permite o motor realize sua função. É o que faz o veículo se deslocar de um lugar ao outro. Sendo assim, podemos dizer que o torque é o que indica a capacidade do motor de produzir movimento. Isso não depende do tamanho do motor - o trabalho pode ser o mesmo.
Isso é, o torque do motor traduz a qualidade com que o motor faz o carro andar. Os veículos com torque maior, possuem uma capacidade maior de aceleração e de manter a velocidade. Também é importante para a segurança. O motor com torque maior é capaz de retomar a velocidade com facilidade durante manobras e ultrapassagens


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2. QUAL A VIDA ÚTIL DO MOTOR DO CARRO?
Na realidade, não existe uma resposta exata para essa pergunta. A vida útil do sistema de motorização - especificamente do motor - sofre influência de vários fatores: manutenção, hábitos de direção e frequência de uso.
É possível que você rode muito e o motor aguente por muitos anos. O tempo não é o fator mais importante quanto a vida útil do motor. Tudo depende do cuidado com as peças e com o uso adequado. Para otimizar a duração do seu motor, mantenha os quatro subsistemas auxiliares sempre em perfeitas condições.


3. COMO FUNCIONA O MOTOR DO CARRO?
O motor provém a fonte de energia mecânica do veículo. Portanto é o responsável por fazer as rodas se movimentarem. Para isso, usa a explosão e o calor produzidos na combustão.
Boa parte do processo acontece dentro do cabeçote. Na sua parte superior é por onde é conduzida a entrada e a saída de ar e combustível nos cilindros. Também acomoda o comando de válvulas - que controla a entrada e saída dos gases - e as próprias válvulas. Já na parte inferior, estão as câmaras de combustão - onde a mistura acontece. Ela pode ser formada no carburador - em carros mais antigos - ou calculada e definida pela injeção eletrônica - nos sistema mais modernos. Quando é injetada nos cilindros do bloco do motor começa o processo chamado de Ciclo Otto - ou motor de quatro tempos:


1º Tempo: Admissão
O pistão desce e a válvula de admissão é aberta. Com isso, a mistura ar-combustível entra no cilindro.


2º Tempo: Compressão
As válvulas de admissão e de escape são fechadas. O pistão sobe e comprime a mistura.


3º Tempo: Explosão
A vela de ignição produz a chama para inflamar a mistura para que a combustão se inicie. Então o pistão é empurrado para baixa com a força da explosão.


4º Tempo: Escape ou Descarga
A válvula de escape abre e o pistão sobe novamente, então os gases produzidos durante a combustão são liberados pelo sistema de exaustão.


Durante esse ciclo, os pistões movimentam as bielas, que giram o virabrequim - ou eixo de manivelas. A correia dentada liga o comando de válvulas ao virabrequim para sincronizar os pistões com o giro do virabrequim. O eixo então roda o volante do motor, que transmite esse movimento ao sistema de transmissão. As rodas então serão rotacionadas de acordo com a marcha selecionada.


4. QUAIS SÃO AS PEÇAS QUE ENVOLVEM O SISTEMA DE MOTORIZAÇÃO?
Podemos dividir os componentes do motor em duas categorias: os fixos e os móveis. As peças fixas levam esse nome porque servem para dar suporte estrutural para os itens móveis que se movimentam constantemente durante o funcionamento do motor.


a) Componentes Fixos:


I. Cabeçote:
Localizada acima do bloco do motor, é uma plataforma de ferro fundido ou ligas de alumínio onde ficam acomodadas partes importantes do sistema de ignição e do sistema de injeção eletrônica e abastecimento.


– Coletor de Admissão
O coletor de admissão é a peça que leva a mistura de ar e combustível – ou só o ar – para a entrada nos cilindros.


– Distribuidor
O distribuidor é uma peça do sistema de ignição. Ele distribui a centelha vinda da bobina para suas respectivas velas distribuídas pelos cilindros. Assim, a centelha é encaminhada para a câmara de explosão correta.


– Bicos Injetores
Os bicos injetores são as peças responsáveis por pulverizar combustível dentro da câmara do motor.


– Câmara de Combustão
A câmara de combustão é o espaço onde a mistura de ar e combustível entram em combustão.


– Válvulas de Admissão e de Escape
As válvulas de admissão e de escape são responsáveis por permitir ou impedir a passagem da mistura de ar e combustível para dentro do cilindro, ou o escape dos gases produzidos durante a combustão.


– Eixo de Comando das Válvulas
O eixo de comando de válvulas é o mecanismo que regula a abertura e o fechamento das válvulas. É um eixo metálico coberto por ressalto ou cames (saliências desenvolvidas para pressionar a ativação de cada uma das válvulas). Essa peça fica em movimento o tempo todo porque é ativada por uma correia, engrenagens ou até correntes, que são ligadas ao virabrequim.


– Velas de Ignição
A vela de ignição é um componente elétrico que inflama a mistura com uma faísca elétrica.


– Coletor de Escape.
O coletor de escape tem a função de canalizar os gases poluentes resultantes da combustão para o sistema de exaustão .
O cabeçote do motor possui tubulação para lubrificação e arrefecimento (para preservação das peças controle de temperatura, respectivamente).


II. Bloco:
O bloco do motor é o componente central e mais pesado do motor. Constituído também de ferro fundido ou ligas de aço, é nele que acontece a sua função principal. Também possui tubulação para lubrificação e arrefecimento.


– Junta do Cabeçote
Item que conecta o bloco ao cabeçote do motor pelas câmaras de combustão e os cilindros. Isso é importante para garantir que essa passagem será hermética (sem vazamentos) tanto para os gases de combustão como para o líquido de arrefecimento e o óleo do motor.


– Cilindros
São recipientes ocos cilíndricos onde ficam os pistões. São feitos de um metal específico para suportar a explosão da combustão que ocorre no seu interior. Pode haver um ou diversos cilindros em um motor, em alguns modelos de carros já existem 16.


– Bronzinas
Peças que servem para proteger os itens giratórios e deslizantes do motor. São compostas por aço do lado de fora e bronze internamente, de onde vem o seu nome. O aço é mais resistente mas o bronze é macio, reduzindo assim o atrito com as peças. O bronze também permite a dissipação do calor da fricção, evitando superaquecimento.


– Cárter
Recipiente metálico que é base do sistema de lubrificação do motor e protege a parte inferior do bloco do motor.


– Coxim
Os coxins são uma proteção que impede as vibrações do motor de passarem para a carroceria. Isso existe em todos os veículos, são peças de borracha que ficam entre o motor e a carroceria.


III. Sobre alimentação


– Turbocompressor
O turbocompressor é um equipamento colocado em motores de combustão interna para aproveitar os gases liberados pelo motor para mover uma turbina que leva mais ar aos cilindros. Possui também um compressor, para ganhar potência com o ar utilizado. Com o aumento da densidade do ar - causada pela compressão - é possível adicionar mais combustível à mistura, fazendo com que a potência seja maior.


– Supercompressor
O supercompressor também é um compressor de ar usado para adicionar mais ar aos cilindros do motor de combustão interna. Isso aumenta a eficiência do motor. O supercompressor é ligado ao virabrequim por uma correia e duas polias. Também é conectado ao sistema de alimentação e ao coletor de admissão.


b) Componentes Móveis


I. Pistão / Êmbolo:
Peça cilíndrica de alumínio ou liga de alumínio que se move no interior dos cilindros para comprimir a mistura ar-combustível. Sua parte inferior, chamada de saia, é oca e comporta o pino do pistão.


II. Anel:
Os anéis do motor têm duas funções: fazer compressão e a raspagem do óleo. Durante o funcionamento do motor, os pistões deslizam no interior dos cilindros. Os anéis ficam dispostos para evitar que os pistões e os cilindros atritem entre si e prejudiquem as peças por superaquecimento. Mas, também, sem que a compressão seja prejudicada.


III. Pino do Pistão (Eixo do Êmbolo ou Passador)
Eixo metálico posicionado na parte inferior e oca do pistão para ligar o pistão à biela.


IV. Biela
Eixo metálico com duas extremidades diferentes. A menor fica afixada no pino do pistão, a maior (chamada de cabeça) se conecta ao virabrequim. Assim, a biela recebe a força do pistão e transmite à árvore de manivelas.


V. Virabrequim (Cambota, Girabrequim ou Árvore de Manivelas)
Outro eixo metálico, mas com diversas saliências onde se conecta com as bielas. Ao serem pressionadas pelas bielas, essas defasagens começam a girar todo o eixo, transformando o movimento vertical dos pistões em circular. Em um dos extremos se conecta a uma roldana que irá causar a rotação de diversos componentes do motor (Como as bombas d’água, da direção hidráulica e do ar condicionado).
Coordena os tempos do sistema e é conectado ao volante do motor.


VI. Volante do Motor
É peça que conecta o motor ao sistema de transmissão. Vai transmitir as rotações do virabrequim para o sistema de transmissão, que irá recebê-las de acordo com a marcha selecionada na caixa de câmbio.


c) Quais sistemas auxiliam o sistema de motorização?

  • Sistema de Abastecimento e Injeção Eletrônica
    O sistema de abastecimento e injeção eletrônica tem o objetivo de formar a melhor mistura ar-combustível que será transferida ao motor.

  • Sistema de Ignição
    O sistema responsável por inflamar a mistura ar-combustível. Isso causa a explosão que inicia o movimento do motor.

  • Sistema de Lubrificação
    É o sistema que lubrifica, refrigera e limpa as peças móveis do motor. Assim, diminuindo o aquecimento e o desgaste dos itens.

  • Sistema de Arrefecimento
    O sistema de arrefecimento tem a função de controlar a temperatura do motor, garantindo que ele trabalhe nas condições ideais para o melhor desempenho.

5. QUAIS SÃO OS TIPOS DE SISTEMA DE MOTORIZAÇÃO?
Os motores se diferenciam de acordo com a configuração do moto a maneira como as peças são dispostas, as cilindradas, a potência do motor- e os tipos de válvulas.


a) Configuração do Motor


I. Motor Vertical
Os motores verticais são chamados de motor em linha. São conhecidos por esse nome por ficarem alinhados em fileira. O nome “vertical”, vem da posição dos pistões - de pé. Eles podem ter de dois até oito cilindros - mas os modelos mais usados são de quatro, cinco ou seis.


II. Motor em V
Esses motores levam esse nome por ter o formato de um V quando visto de frente. Existem motores V6, V8, V10 e V12, (com seis, oito, dez ou 12 cilindros). Os carros mais potente usam essa configuração V. Atualmente, o mais comum é o V6. encontrado em carros desde os mais esportivos até vans.


III. Motor em W
Essa é uma variação do motor em V. A diferença é que possui um composição a mais. O modelo Volkswagen Phaeton, por exemplo, usa o W12 e a Bugatti Veyron, um W16.


IV. Motor Boxer (Motor Deitado)
Os cilindros são organizados na horizontal. É conhecido por ser usado no Fusca e em alguns carros esportivos, como Porsche e Subaru.


b) Cilindradas


O que são cilindradas?
O nome cilindrada está se referindo aos cilindros do motor. A cilindrada é a soma de quanto cabe (volume) dentro de cada cilindro quando um ciclo é completado. Exemplificando, um motor 1.0 possui 1 L de espaço nos cilindros do motor, corresponde a 1000 cilindradas. Quanto mais mistura consegue entrar no cilindro, mais força será gerada pelo motor, portanto terá mais potência e desempenho. No entanto, será utilizado mais combustível no funcionamento do motor, ocasionando mais gastos.


I. Abaixo de 1.0
São os motores inferiores aos 1.0. Possuem entre três a quatro cilindros em fileira. São os menores e menos potentes e normalmente usados apenas em carros de locomoção interna de estruturas urbanas. Mais comuns na Europa, em minicarros.


II. Motor de 1.0
Os motores de 1000 cilindradas. Pouco potentes mas mais econômicos. Indicados para os motoristas que buscam muita economia e não se importam com potência. Normalmente estão em carros populares e nas versões de entrada de outros modelos.


III. Motor 1.4
Um motor de 1.4 equilibra economia e desempenho. Permite, por exemplo que o condutor use o ar-condicionado sem que o veículo perca muita potência. Isso já não é possível em um carro de 1000 cilindradas. Esse é um motor perfeito para quem procura economia, mas ainda se importa com a potência. É constituído, geralmente, por quatro cilindros em fila.


IV. Motor 1.6
Esse é um motor que garante agilidade na pista, melho arranque e menos trocas de marcha. Esse foi o mais fabricado no Brasil durante muitos anos. Ultimamente, os brasileiros têm preferido modelos 1.4 que são mais econômicos e emitem menos poluentes.


V. Motor 1.8
São mais usados em veículos esportivos e de médio porte. O motor 1.8 é perfeito para carros que percorrem médias e longas distâncias diariamente.
Dica: Motores de 1800 cilindradas ou mais não são recomendados para o meio urbano.


VI .Motor 2.0
Esses são os motores mais potentes. Apesar de consumirem bem mais que os outros, a performance não deixa nada desejar. A partir de 2 litros, o motores precisam mudar de constituição. Até 2.5 com quatro cilindros ainda é em linha, depois disso, passa a ser em V e com seis ou mais cilindros.


c) Tipos de comando de válvula


Como já mencionamos, o comando de válvulas é a peça responsável por abrir e fechar as válvulas de entrada da mistura de ar e combustível e as válvulas de saída dos gases.


I. SOHC
O motor tipo Single OverHead Cam (SOHC) possui só um comando de válvulas. Normalmente estão associados a motores de quatro cilindros, com oito válvulas no cabeçote - uma para a entrada da mistura e uma para a saída dos gases em cada cilindro.
Vantagens: Performa melhor em baixas rotações e ainda economiza combustível.
Desvantagens: Não apresenta muita potência em altas rotações porque não consegue aproveitar muito as rotações do motor para renovar a mistura do cilindro e gerar mais combustões.


II. DOHC
O motor Double OverHead Cam (DOHC) é parecido com o anterior, mas com dois comandos em cada cabeçote. Geralmente, também possui mais válvulas por cilindro. O modelo mais comum é o de quatro cilindros, com 16 válvulas.
Vantagens: Tem mais torque em altas rotações.
Desvantagens: Não tem um desempenho melhor em baixas rotações.


III. OHV
O motor OverHead Velve (OHV) possui um comando de válvulas dentro do motor, com válvulas no cabeçote. Por ser estruturado desse jeito, é acionado por balancins e varetas - diferente dos demais.
Vantagens: Esse tipo de comando consegue lubrificar melhor as peças do bloco, é mais simples, compacto e dura mais tempo.
Desvantagens: Não performa tão bem em altas rotações por conta da grande quantidade de peças móveis. Por isso, perde potência e pode fazer com que o pistão encoste na válvula - isso pode gerar danos sérios ao motor.


IV. Comando de válvulas esportivas
Com o comando de válvulas esportivo, há um tempo maior de abertura das válvulas de admissão e escape. Com isso o processo de mistura é acelerado, aumentando a potência em alta velocidade por conta da rápida renovação dos componentes.
Vantagens: A performance é ainda melhor que a do DOHC em altas velocidades.
Desvantagens: O fluxo de mistura não é suficiente em marcha lenta e pode deixar o cilindro com ociosidade com baixas rotações. É preciso manter a velocidade alta para não perder o torque.
Alguns comandos de válvulas mais modernos são controlados pelo sistema de injeção eletrônica, otimizando o tempo de abertura e fechamento das válvulas para o melhor desempenho em altas e baixas rotações.


6. QUAIS SÃO OS PROBLEMAS FREQUENTES COM O SISTEMA DE MOTORIZAÇÃO?
O maior problema que um motor pode apresentar é o desgaste das peças, seguido pelo derretimento dos componentes e possíveis rompimentos - que é quando funde o motor. Isso deixa o motor inoperante e portanto, não tem como o carro andar. Nesses casos é necessária uma retífica ou troca de motor que são os serviços mais caros que seu carro pode precisar.
Os desgastes estão relacionados com o mal funcionamento dos principais sistemas auxiliares de motorização - lubrificação, arrefecimento e alimentação. Por esse motivo que levantamos algumas situações que podem levar o seu carro a fundir:


a) Luzes do Painel


I. Luz de Óleo Acesa
Sempre preste muita atenção na luz do óleo. Se ela acender, pode indicar problemas sérios no sistema de lubrificação. Quando acontecer, o motorista deve parar o veículo na hora. Rodar sem óleo ou mesmo com pouco lubrificante pode causar sérios danos ao motor e até fundi-lo.


Dica: No momento em que a luz acender, estacione o carro, aguarde de 5 a 10 minutos e retire a vareta do óleo de motor. Se o nível estiver muito baixo, não volte a andar com o carro. Acione um guincho e vá para uma oficina.
A luz do painel pode acender por causa da troca deficiente do óleo ou vazamento. Costuma ser muito simples para arrumar, mas não deve ser negligenciado para não levar a problemas mais sérios.


II. Luz de Temperatura Acessa
A luz de temperatura do painel está ali para indicar quando o motor está superaquecendo. Isso pode indicar falta de óleo, mas normalmente é uma falha no sistema de arrefecimento. Ele não está dando conta de refrigerar o sistema. Você está correndo o risco de fundir o motor. Leve o veículo ao especialista o quanto antes.


III. Luz de Injeção Eletrônica Acesa
Esse é um problema mais complexo de ser resolvido pois pode indicar uma diversidade de problemas. A luz acesa normalmente está acompanhada de perda de potência, falha no desenvolvimento do carro e até a falta de partida no motor. Essas situações exigem o conhecimento de especialistas para o concerto e é necessário escanear o carro para identificar o problema.


b) Motor Perdendo Potência


Caso o motor perda potência sem que a luz da injeção acenda, pode não ser tão grave assim. Leve o veículo à oficina e peça para avaliar a necessidade de limpeza dos bicos injetores. Peça também que seja feito um monitoramento aprofundado da situação do seu carro com o escâner - isso ajudará a detectar a origem do problema. Se o problema não for resolvido, provavelmente você está rodando com combustível de má qualidade. Recomendamos que você troque o combustível - e o posto onde abastece.


c) Excesso de Fumaça no Escapamento


É um indicativo de desgaste de peças, vazamento ou consumo exagerado de combustível pelo motor - mais comum em veículos muito rodados. É possível que você perceba uma perda de potência e também ruídos seguidos da fumaça. Se isso acontecer, você deve procurar por uma oficina imediatamente.
Esse defeito pode ser consequência do desgaste excessivo de uma ou mais peças. Algumas vezes, a peça é muito pequena, mas está tão desgastada que causa um problema enorme. Pode ser preciso fazer a retífica do motor.


d) Barulho na Parte Dianteira do Carro


Se você tem certeza de que o barulho não vem da parte de trás do veículo, pode ser que o problema seja o motor ou a suspensão. No caso do motor, os ruídos costumam ser contínuos. Na suspensão, são geralmente intermitentes.
Dica: É bom checar em quais situações o barulho aparece mais - em subidas, descidas, na cidade, na estrada, em alta ou em baixa velocidade.
As possíveis causas para o barulho no motor podem ser:


I. Tensão na Correia Dentada
A tensão na correia pode acabar danificando o cabeçote e outras peças - o conserto costuma ser caro.


II. Bomba D'água
O barulho de problema na bomba vem acompanhado de vazamentos - é fácil de observar.


III. Problema no Cabeçote ou nas Bronzinas
Os sintomas das bronzinas normalmente aparecem quando você liga o carro após um longo período parado.


IV. Embreagens Mal Ajustadas
Embreagem mal ajustada danifica o motor. A falha pode ser percebida durante a troca das marchas.


Dica: Preste atenção no seu carro. Notar rapidamente qualquer anormalidade pode te livrar de problemas maiores no futuro. Respeite os prazos de manutenção - troca de óleo, de filtro de óleo e etc.


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