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1. O que é bobina de ignição?

A bobina de ignição é uma peça que têm a função de transformar a tensão vinda do sistema de alimentação do veículo – varia entre 12 e 14V – em alta tensão – pode chegar a 45.000V. Essa nova tensão é transmitida até as velas por cabos de ignição e depois convertida na faísca que dará início a combustão.

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Em motores que funcionam com carburador, o sistema funciona de uma maneira diferente. A carga produzida pela bobina é transmitida até o distribuidor que irá redistribuir a carga pelos cabos de cada vela. Nos veículos mais novos, a bobina já não é mais cilíndrica e quase sempre é laranja. As peças atuais possuem diversos tamanhos e formatos para se adequarem perfeitamente às necessidades do carro.

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2. Como funciona a bobina de ignição?

As bobinas de ignição funcionam a partir do princípio de indução magnética. O circuito primário da bobina é atingido por uma corrente elétrica vinda do sistema de alimentação. A variação de corrente faz com que o fluxo magnético da bobina mude também o que induz uma tensão secundária. E essa tensão é a responsável por produzir a centelha das velas de ignição.

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3. Quando é necessário trocar a bobina de ignição?

Em bom estado, a bobina costuma durar mais de 200 mil quilômetros. Mas as condições de uso podem reduzir, e muito, esse valor. Fazer manutenção periódica ajuda a manter a peça em ordem. É importante verificar as velas, os cabos de vela e o alternador também. Isso porque a saúde da bobina depende de como a carga que ela emite está chegando nas velas e como elas geram a centelha a partir de então. Se a vela está desgastada, a folga entre os eletrodos é aumentada o que faz com que a bobina tenha que trabalhar mais que ocorra a faísca. Se o cabo está ruim e aumenta a resistência, por consequência, a carga não passa como deveria e falta energia para a vela produzir a centelha. Se a resistência diminui, a carga passa com facilidade demais e danifica a vela.

Dica: Trocar o jogo de cabo ou de vela é muito mais barato que trocar a bobina. Por isso, opte por fazer as manutenções preventivas e evite gastos exagerados no futuro.

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4. Quais manutenções podem ser feitas na bobina de ignição?

A bobina deve ser verificada entre 10 mil e 15 mil quilômetros, quando for feita a manutenção das velas e cabos – podem apresentar rachaduras e ressecamentos e precisarem ser substituídos. Vale a pena checar a tensão alta do alternador, o potencial de massa ineficiente, conexões com zinabre, trincas na peça, módulo de ignição e possíveis curtos circuitos nos enrolamentos da bobina.

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5. Como testar a bobina de ignição?

a) Preciso entender de mecânica ou elétrica para testar a bobina de ignição?

Não precisa de conhecimento muito aprofundado de mecânica e elétrica, mas tem de saber onde ficam as peças. As ferramentas necessárias são fáceis de encontrar. Só fique atento ao passo-a-passo e à proteção.

b) O que preciso para testar a bobina de ignição?

Um multímetro.

c) Como fazer os testes de bobina de ignição?

Você pode fazer três testes na bobina de ignição: teste de resistência do primário, de resistência do secundário e o teste de alimentação.

I. Resistência do primário

Para fazer esse teste, você precisa localizar o enrolamento do primário da bobina de ignição – a dica é consultar o fabricante da peça – e usar um multímetro no modo ohmímetro e coloque na escala 200 Ohms. O valor apontado deve estar entre 0,2 e 1,0 Ohms.

II. Resistência do secundário

Identifique o rolamento secundário da bobina, use um multímetro em ohmímetro e coloque a escala em 20 mil Ohms. O valor apontado deve ser entre 4,0 mil e 16,0 mil Ohms.

III. Teste de alimentação

Para fazer esse teste, a bobina deve estar instalada e conectada. O multímetro deve ser colocado em modo voltímetro. Então, verifique a tensão do primário da bobina – deve ser de 12 a 14V.

Se os resultados dos testes não conferirem com o números acima, você deve levar o seu veículo a um oficina especializada e fazer a troca da peça.

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