1. O que é sonda lambda?

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A sonda lambda – também chamada de sensor de oxigênio – faz parte do sistema de injeção eletrônica e mede a concentração de oxigênio nos gases produzidos durante a combustão. O sensor fica antes do catalisador no sistema de exaustão. A medida então é passada para a unidade de comando. Dependendo da análise – se a mistura é pobre ou rica*-, o sistema de injeção eletrônica adapta componentes do motor para deixar a combustão mais eficiente.

A sonda também consegue identificar o tipo de combustível no tanque – etanol ou gasolina ou a proporção de cada componente na mistura dos dois.

Alguns carros possuem ainda uma segunda sonda lambda, localizada após o catalisador. A segunda peça existe para inspecionar se a qualidade do funcionamento da primeira sonda e do catalisador estão de acordo. Isso é importante pois garante a eficiência da combustão e minimiza os poluentes soltos no meio ambientes.

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O que significa mistura pobre e mistura rica?

Na mistura pobre há oxigênio demais. Quando isso acontece, a queima dos componentes produzirá menos potência com mais calor. Já a mistura rica, é ao contrário: existe menos ar que o ideal para a combustão. Isso faz com que o motor libere mais fumaça que o esperado.

É importante ressaltar que para o motor funcionar adequadamente, é preciso que a mistura de ar e combustível tenha as proporções certas de ar e combustível. Por isso a sonda existe: para manter os níveis regulados.

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2. Quando é necessário fazer a manutenção da sonda lambda?

No geral, os fabricantes recomendam que a manutenção da sonda lambda deva ser feita** a cada 30 mil quilômetros**. A vida útil da peça costuma ser de 80 mil quilômetros.

Esse número pode variar de acordo com os hábitos de uso e as condições do veículo. Usar combustível de má qualidade, impactos no sistema de exaustão e deixar o motor consumir óleo demais pode diminuir a durabilidade da peça.  

Além dos prazos estipulados pelas montadoras, você deve checar a sonda lambda e o sistema de alimentação do carro sempre que:

• Perceber um aumento no consumo de combustível;

• Sentir instabilidade na marcha lenta;

• Luz da injeção acesa no painel;

• Problemas para acertar a mistura de ar e combustível;

• O carro, quando flex, tiver dificuldade em identificar quais combustíveis estão sendo usados;

• Em motores GNV, a sonda lambda com problema atrapalha a regulagem da mistura de gás;

Dica: Quando a luz da injeção acende e o mecânico escaneia o motor para fazer o diagnóstico, a análise pode apontar a sonda como problema.  A questão é: nem sempre o defeito é realmente na sonda. Sempre que der esse problema, cheque se os bicos injetores não estão gotejando. É importante o profissional saber interpretar os sinais da sonda.

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3. Quais reparos podem ser feitos na sonda lambda?

Nenhum. A estrutura da sonda lambda é lacrada e inviolável. Não existe a possibilidade de fazer uma limpeza nos componentes. Se a sonda lambda não está funcionando, ela precisa ser substituída.  

Exceção: Em alguns casos, nos motores à diesel, o material resultante da combustão pode ficar acumulado na sonda. Neste caso, é recomendada a limpeza.