Técnicas para trocar o óleo do carro

Pergunta: qual a melhor forma de trocar o óleo do carro?


A troca do óleo deve ser realizada conforme informado pelo fabricante, o que geralmente ocorre a cada 10 mil km ou 1 ano, o que ocorrer primeiro. Siga a quilometragem de troca e o tipo indicados. Se o lubrificante não estiver no padrão de qualidade, qualquer método de troca será ineficaz.


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QUAIS SÃO OS CUIDADOS PARA TROCAR O ÓLEO DO CARRO?



Para que a troca de óleo seja bem-feita, é ideal que o motor esteja na temperatura de funcionamento, mais ou menos 90 graus – se estiver em uma oficina e precisar esperar pela troca, deixe o motor ligado ou pelo menos 10 minutos antes da manutenção. Se fizer em uma oficina, fique sempre de olho no que o profissional está fazendo. Verifique se a tampa do cárter foi corretamente retirada, sem danificar a peça.





Qual é o nível ideal de óleo? O óleo deve ficar sempre entre as marcas de “máximo” e “mínimo”. Assim você não corre o risco de transbordar, nem de faltar. Estando nesse nível, não tem necessidade de complemento. Só complete o óleo de estiver abaixo do mínimo e longe da data de validade.


QUAL É A MELHOR FORMA DE TROCAR O ÓLEO DE MOTOR?



Existem duas formas de fazer a troca: por sucção e por escoamento. As duas possuem vantagens e desvantagens dependendo da situação. Vamos falar das características de cada uma, assim fica fácil para você decidir qual é a melhor para o seu caso.



  • Troca de Óleo por Sucção

    Nesse processo, é colocada uma mangueira na entrada da vareta que vai puxar o óleo por um aparelho de sucção acoplado em um recipiente próprio.





    Vantagens: Método mais rápido, leva em média 4 ou 5 minutos. Ideal para carros que estão com o cárter amassado ou com problemas na tampa.





    Importante: Algumas montadoras aprovam esse sistema, outras não. A Peugeot, por exemplo, tem máquinas de sucção nas concessionárias. A Ford, por outro lado, não. A Mercedes-Benz é a única que usa os dois sistemas, porém são criteriosos com a sucção. Veja as recomendações da sua fabricante.





    Desvantagem: Como falamos, o óleo frio não é ideal para a troca – a 90 graus a viscosidade diminui e o óleo sai mais fácil. No caso da sucção, se o fluido estiver abaixo da temperatura, será impossível de eliminar todo o lubrificante velho e oxidado. Mesmo com o fluido aquecido, a mangueira não conseguirá sugar as sujeiras depositadas no fundo. Esses resquícios (borras e pedaços de malha metálica) entram em contato com o novo e comprometem sua viscosidade, diminuindo a vida útil do produto. Além disso, a troca por vácuo pode deixar novos resíduos no motor se estiver com a sonda contaminada.





    Dica: Na troca a vácuo, cheque se a sonda está limpa e que é mais fina que a passagem da vareta de óleo. Se ficar muito justa, pode gerar pressão no motor e danificar alguns componentes.



  • Troca de óleo por escoamento

Processo em que o carro é levantado pela rampa gravitacional, retira-se a tampa do carter (bujão) e o óleo é escoado para fora por um funil até um recipiente.





Vantagem: Retira as micropartículas de metal do fundo do cárter. Elas são escoadas junto ao líquido pela força gravitacional. Não deixa resíduos como a sucção. Faz uma limpeza eficiente e o resultado costuma ser bem satisfatório.





Desvantagem: Mais lento. Demora de 10 a 20 minutos. É mais trabalhoso de fazer e pode sujar o ambiente. Existe um senso comum de que a troca por sucção é menos eficiente que a por escoamento, exatamente por não eliminar todo o óleo velho e impurezas. De fato, essa técnica pode deixar resquícios do produto antigo, porém é mais rápido e gera menos risco de danos aos componentes do cárter. Além disso, o escoamento pode não ser completamente eficaz quando não é bem executado também. O que vai fazer a diferença e a qualificação técnica do profissional e a necessidade de equipamentos.





Dica: Fique atento a recolocação da tampa do cárter, principalmente se for de alumínio. Se apertar demais ela pode trincar e vazar o líquido. Por último, não tenha pressa e recorra a uma oficina especializada, que saiba manejar os equipamentos. Assim, evita danificar o motor.



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